RESUMO: O conceito de “algo” mais sustentável, que tenta avançar no sentido de uma definição ampla da sustentabilidade, inclui diversos aspectos, dentre eles os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Uma escola mais sustentável é inclusiva, valoriza a diversidade, respeita os direitos humanos e aspira promover uma melhor qualidade de vida a todas as espécies; promove a saúde das pessoas e do meio ambiente; permite acessibilidade e mobilidade para todos; estimula a participação e o compartilhamento de responsabilidades; promove a educação integral, que estimula a adoção de saberes e práticas pautadas no prazer de aprender e de cuidar de si mesmo, dos outros e do ambiente. Assim o conceito de uma Escola Verde é apresentado, com uma abordagem sistemática da sustentabilidade auxiliando no processo de projeto de escolas, onde a escola é pensada como um centro de inovação e consciência ambiental que irá torná-la um promotor do desenvolvimento sustentável. O artigo inicia com uma breve apresentação da arquitetura escolar brasileira. É seguido por uma pesquisa teórica, revisando os princípios orientadores apresentados nos padrões de projeto de Christopher Alexander, Doris Kowaltowski e Jason Maclenann. Esta avaliação permitiu a sistematização de estratégias de projeto em sete categorias: (a) implantação; (b) mobilidade; (c) materiais; (d) água; (e) energia; (f) vegetação e agricultura; (g) infraestrutura verde. Por fim, dois estudos serão apresentados em relação à implementação de tais estratégias em um objeto empírico para a Escola Alvarenga Peixoto, que será construída na Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, RS, Brazil.
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