Processo de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica): Uma revisão

Regiane Faria Giacomin

João Luiz Calmon

RESUMO: O setor elétrico tem promovido ações que visam o uso eficiente de energia elétrica, inclusive na construção civil. Desde a crise do petróleo na década de 1970, a produção de energia vem sendo questionada e atualmente há várias iniciativas no âmbito internacional sobre eficiência energética nas edificações, como os programas de etiquetagem e as certificações ambientais. No Brasil, o Procel Edifica/Eletrobras e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) atuam em parceria com os Ministérios de Minas e Energia e das Cidades, além de Universidades, entidades das áreas econômicas, indústria da construção civil, etc, no sentido de difundir e aprimorar o processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) para edificações. Com a aplicação do processo de etiquetagem é possível melhorar a qualidade dos projetos arquitetônicos e fornecer ao consumidor informações para comparação da eficiência energética de imóveis disponíveis. No entanto, há dificuldade em se obter informações para alimentação do método, como dados climáticos e propriedades térmicas de materiais, além da complexidade dos cálculos e manuseio dos programas, destacando a importância da academia estar em harmonia com a prática profissional. Assim sendo, o objetivo deste artigo é apresentar uma revisão com análise de pesquisas que aplicaram a regulamentação específica do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica) em edifícios residenciais, comerciais, públicos e de serviços. Foram abordados benefícios, limitações e dificuldades do uso deste método nas edificações avaliadas nessas pesquisas acadêmicas, assim como apontadas as sugestões dos autores para melhoria do referido processo.

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